Cemitério da Saudade

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              Funeral Luciano Guidotti
              BR SPCVP AF-FT-1968.FLG · Subsérie · 07 de julho de 1968
              Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

              Luciano Guidotti (1903 – 1968) nasceu em Avaré (SP) e ocupou o cargo de prefeito duas vezes em Piracicaba, o primeiro mandato sendo de 1956-1960 e o segundo de 1964-1968. Era um prefeito muito popular, que também já havia sido diretor do Lar dos Velhinhos.
              No dia 7 de julho de 1968, após voltar de um almoço no Lar dos Velhinhos, teve um ataque miocárdio e veio a óbito. A cidade lhe rendeu a maior homenagem que um homem público poderia receber. Seu funeral foi o de um verdadeiro estadista. Foi o maior funeral até hoje registrado na história de Piracicaba. Para se ter uma ideia, o enterro saiu da Catedral de Santo Antônio, e subiu a Rua Moraes Barros. Seu corpo estava chegando ao Cemitério da Saudade e ainda havia gente saindo da Igreja. A população formou uma 'parede humana’ nas calçadas em toda a extensão da Moraes Barros (IHGP, 2003, p. 25).

              Cemitério da Saudade - Túmulos
              BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-201 · Item · julho de 2023
              Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

              Registro fotográfico no Cemitério da Saudade, onde visualiza-se, centralizado na foto, o túmulo do Comendador Joaquim da Silveira Mello, figura piracicabana de relevância, tendo sido vereador da cidade pelos períodos de 1865 a 1868 e 1881 a 1884. No túmulo, há as seguintes inscrições: "Commendador Joaquim da Silveira Mello - Nascido em 07 de setembro de 1827 - Fallecido em 08 de março de 1900 - Saudades".
              Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
              Conforme registros da Câmara e trabalhos de historiadores e pesquisadores, o cemitério da Saudade de Piracicaba foi o terceiro na cidade a ser construído e foi formado inicialmente como um cemitério protestante. O cemitério foi solicitado porque os protestantes, no caso, luteranos, não podiam ser sepultados em cemitérios católicos. No que dispõe ao portal do cemitério, este foi arquitetado por Serafino Corso e executada por Carlos Zanotta, em 1906. À época, tal foi considerado obra inédita no mundo, com portão e ferragens de bronze, trazidos da Alemanha. A frase – que pretendeu garantir como certa uma das utopias humanas – é do professor e advogado Dario Brasil: ”Omnes similes sumus”, “todos somos iguais”. (ELIAS NETTO, 2021).

              Cemitério da Saudade - Túmulos
              BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-202 · Item · julho de 2023
              Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

              Registro fotográfico no Cemitério da Saudade, onde podemos ver, centralizado na imagem, o túmulo de Manoel de Moraes Barros. Manoel foi advogado, empresário e político brasileiro, bem como irmão do Presidente Prudente de Moraes. No túmulo, há a inscrição "Manoel de Moraes Barros Junior - Nasceu em 28 de novembro de 1862 - Falleceu em 19 de dezembro de 1887".
              Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
              Conforme registros da Câmara e trabalhos de historiadores e pesquisadores, o cemitério da Saudade de Piracicaba foi o terceiro na cidade a ser construído e foi formado inicialmente como um cemitério protestante. O cemitério foi solicitado porque os protestantes, no caso, luteranos, não podiam ser sepultados em cemitérios católicos. No que dispõe ao portal do cemitério, este foi arquitetado por Serafino Corso e executada por Carlos Zanotta, em 1906. À época, tal foi considerado obra inédita no mundo, com portão e ferragens de bronze, trazidos da Alemanha. A frase – que pretendeu garantir como certa uma das utopias humanas – é do professor e advogado Dario Brasil: ”Omnes similes sumus”, “todos somos iguais”. (ELIAS NETTO, 2021).

              Cemitério da Saudade - Túmulo de Prudente de Moraes
              BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-203 · Item · julho de 2023
              Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

              Registro fotográfico no Cemitério da Saudade, onde podemos ver, centralizado na imagem, o túmulo onde está enterrado Prudente de Moraes, bem como três de suas filhas: Maria Thereza, Júlia Prudente de Moraes e Maria Jovita. Acima do túmulo de Prudente, observamos também um busto representando a sua pessoa. Prudente de Moraes foi um piracicabano de grande estatura política e social, sendo o primeiro presidente civil e terceiro presidente da República (1894-1898), bem como Presidente do Estado de São Paulo (1889-1890).
              Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
              Conforme registros da Câmara e trabalhos de historiadores e pesquisadores, o Cemitério da Saudade de Piracicaba foi o terceiro na cidade a ser construído e foi formado inicialmente como um cemitério protestante. O cemitério foi solicitado porque os protestantes, no caso, luteranos, não podiam ser sepultados em cemitérios católicos. No que dispõe ao portal do cemitério, este foi arquitetado por Serafino Corso e executada por Carlos Zanotta, em 1906. À época, tal foi considerado obra inédita no mundo, com portão e ferragens de bronze, trazidos da Alemanha. A frase – que pretendeu garantir como certa uma das utopias humanas – é do professor e advogado Dario Brasil: ”Omnes similes sumus”, “todos somos iguais”. (ELIAS NETTO, 2021).

              Cemitério da Saudade - Túmulo de Prudente de Moraes
              BR SPCVP AF-PIR-PIRA2023-204 · Item · julho de 2023
              Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

              Registro fotográfico no Cemitério da Saudade, onde podemos ver, centralizado na imagem, o túmulo onde está enterrado Prudente de Moraes, bem como três de suas filhas: Maria Thereza, Júlia Prudente de Moraes e Maria Jovita. Acima do túmulo de Prudente, observa-se também uma herma (busto) representando a sua pessoa. Prudente de Moraes foi um piracicabano de grande estatura política e social, sendo o primeiro presidente civil e terceiro presidente da República (1894-1898), bem como Presidente do Estado de São Paulo (1889-1890).
              Fotografia de autoria do fotógrafo Rubens Cardia.
              Conforme registros da Câmara e trabalhos de historiadores e pesquisadores, o cemitério da Saudade de Piracicaba foi o terceiro na cidade a ser construído e foi formado inicialmente como um cemitério protestante. O cemitério foi solicitado porque os protestantes, no caso, luteranos, não podiam ser sepultados em cemitérios católicos. No que dispõe ao portal do cemitério, este foi arquitetado por Serafino Corso e executada por Carlos Zanotta, em 1906. À época, tal foi considerado obra inédita no mundo, com portão e ferragens de bronze, trazidos da Alemanha. A frase – que pretendeu garantir como certa uma das utopias humanas – é do professor e advogado Dario Brasil: ”Omnes similes sumus”, “todos somos iguais”. (ELIAS NETTO, 2021).

              Fachada do Cemitério da Saudade
              BR SPCVP AF-PIR-CM-03 · Item · [s.d.]
              Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

              Iconografia da parte superior da fachada do Cemitério da Saudade de Piracicaba. Sem identificação de datação e procedência. Com a inscrição em latim ”Omnes similes sumus” ou seja, “todos somos iguais”.
              "O Cemitério da Saudade resulta de uma extraordinária obra artística arquitetada por Serafino Corso e executada por Carlos Zanotta, imigrantes, em 1906. À época, o portal foi considerado obra inédita no mundo, com portão e ferragens de bronze, trazidos da Alemanha. A frase – que pretendeu garantir como certa uma das utopias humanas – é do professor e advogado Dario Brasil." (ELIAS NETTO, 2021).

              Entrada do Cemitério
              BR SPCVP AF-PIR-CM-18 · Item · [s.d.]
              Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

              Registro da fachada do Cemitério da Saudade, ao lado direito do portão do Cemitério existe um homem em pé, usando uma camisa branca e um chapéu, é possível visualizar ainda a presença de uma criança. Fotografia sem informação de datação e procedência.

              Túmulo do Barão de Serra Negra
              BR SPCVP AF-PIR-CM-23 · Item · fevereiro de 1998
              Parte de Acervo Fotográfico (Coleção)

              Túmulo do Barão de Serra Negra ou Francisco José da Conceição, nascido em 1822, na Vila Nova da Constituição (antigo denominação de Piracicaba) e falecido em 02 de outubro de 1900, Rio das Pedras - SP. "Quando moço, estabeleceu-se na cidade com loja de fazendas, armarinhos, ferragens e outros artigos. Teve armazém na rua do Porto. Dono de enormes propriedades agrícolas cafeeiras e canavieiras em território paulista, comprou em 1863 a fazenda Bom Jardim, junto à estrada vicinal de Rio das Pedras, SP, construída no passado por seu avô materno Manoel Morato do Canto e depois vendida. [...] Dedicou-se à agricultura do café e do algodão e destacou-se na vida política, no Partido Conservador. Sua atuação política valeu-lhe a obtenção do título de Barão da Serra Negra, que recebeu das mãos do Imperador D. Pedro II. O Conde d’Eu e esposa, ou seja, Princesa Isabel foram por ele hospedados, nas duas visitas que fizeram a Piracicaba. [...] Dono de significativa fortuna, fundou o Banco de Piracicaba e prestou numerosos benefícios a cidade. Foi um dos responsáveis pela consolidação da Santa Casa local, tendo doado a esta 800 ações de sua empresa. Construiu o Hospício dos Alienados (Hospício São Francisco, posteriormente Hospício Barão da Serra Negra), que funcionou de 1897 a 1935, dotando-o de mensalidade para custeá-lo e doando-o à Santa Casa. Foi homem de “sentimentos nobres, gênio franco e expansivo, temperamento enérgico..., verdadeira glória de Piracicaba” (Capri, 1914). Sepultado por ocasião de sua morte em capela da Fazenda Bom Jardim, seus despojos foram transferidos em 1914 para o Cemitério da Saudade. Em 1965 foi inaugurado o Estádio Barão de Serra Negra, sede do Esporte Clube XV de Novembro. Além disso, há uma avenida Barão de Serra Negra na Vila Rezende (Nova Piracicaba). (M. Rocha, Jornal de Piracicaba, 24.6.2007) e uma escola Barão de Serra Negra. (PFROMM NETTO, p. 173, 2013.)". Fotografia de Davi Negri.