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Registro de autoridade
Revista da Semana
Entidade coletiva · 1900-1959

A chamada “Revista da Semana” foi uma revista semanal que circulou no brasil entre os anos de 1900 a 1959. Foi fundada no Rio de Janeiro por Álvaro do Tefé, ou Barão de Teffé. Foi a primeira revista a publicar uma fotografia impressa, sendo essa já em sua primeira edição, com a imagem de capa do Monumento do Descobrimento do Brasil, de Rodolfo Bernardelli em 20 de maio de 1900

Sud Mennucci - Escola Normal
Entidade coletiva · 1897-dias atuais

A Escola Estadual Sud Mennucci foi fundada em 1897 como escola complementar, volta a formação de professores e educadores. Em 1917 foi instalada no Bairro Alto de Piracicaba, em um prédio de arquitetura imponente, onde existe até os dias atuais. O nome da escola foi dado em homenagem a Sud Mennucci, que foi professor, delegado de ensino e fundador do Centro do Professorado Paulista. Dentre as personalidades relevantes que estudaram ou atuaram no local estão: Honorato Faustino de Oliveira e Archimedes Dutra

Thales Castanho de Andrade
Pessoa · 1890-1977

Thales Castanho de Andrade (Agosto de 1890 – Outubro de 1977) foi um professor e escritor piracicabano de grande relevância na área educacional, hoje considerado como o criador do gênero infanto-juvenil da literatura brasileira, com seus livros focando principalmente em torno do conhecimento simples do brasileiro rural e preocupações ambientais.
Diplomou-se professor normalista pela antiga Escola Complementar, atual Instituto de Educação Sud Mennucci. Nesta mesma escola ocupou os cargos de professor de História do Brasil, História Geral e outras disciplinas, bem como o de diretor.
Lecionou também em escolas da zona rural, Escola de Comércio Cristóvão Colombo, Colégio Piracicabano e na cidade de Porto Ferreira. Foi Inspetor Técnico do Ensino Rural e exerceu o cargo de diretor Geral do Departamento de Educação. Também, entre 1919 a 1922, foi vereador da Câmara Municipal de Piracicaba e presidente do Esporte Clube XV de Novembro.
Ao todo, em sua carreira de escritor, escreveu quarenta e sete livros, perfazendo, no total, uma tiragem de dois milhões de exemplares vendidos. A obra Saudade foi, por longos anos, talvez meio século, o livro mais adotado para leituras nas escolas do Brasil.

Entre suas publicações, destacam-se: Saudade, A Filha da Floresta, El-Rei Dom Sapo, Bem-te-vi Feiticeiro, Bela, a Verdureira, Árvores Milagrosas, Vida na Roça, Fim do Mundo, Campo e Cidade, O Sono do Monstro, Rainha dos Reis, Praga e Feitiço, O Capitão Feliz, A Fonte Maravilhosa, Itaí, o Menino das Selvas, O Mistério das Cores, Flor do Ipê, O Melhor Presente.

Povoação de Piracicaba
Entidade coletiva · 1767-1774

Em meados do século XVIII, enquanto o Brasil era colônia de Portugal, o capitão-general D. Luiz António tinha o propósito de criar povoações nas margens do Tietê, a fim de facilitar o transporte às expedições que conduziam víveres e munições e de formar portos de reabastecimento para as tropas de Iguatemi e de outras colônias militares da fronteira. Nesse empenho, remeteu Antonio Corrêa Barbosa para a barra do rio Piracicaba no Tietê, a fim de plantar ali uma povoação.
Foram invencíveis, porém, as dificuldades que encontrou para a realização de seu intento, pois ninguém acedia aos convites para ir povoar aquelas paragens, alegando que tais lugares eram pestilentos e avaro o seu solo. Por motivos diversos, Antonio Corrêa Barbosa não se estabeleceu nas imediações da foz do Piracicaba no Tietê, indo localizar-se setenta quilômetros rio acima, na margem direita do afluente do Tietê.
Por provisão de 24 de julho de 1766 era Antonio Corrêa Barbosa nomeado para o cargo de Diretor e Povoador de Piracicaba. Dando cumprimento às ordens recebidas, Antonio Corrêa Barbosa fundava oficialmente, a 1º de agosto de 1767, a povoação de Piracicaba para onde fora "com administrados vadios, dispersos, e vagabundos". Em pouco tempo faziam-se visíveis os efeitos da reiteradas medidas tomadas por D. Luiz Antonio, pois grande foi o número de desordeiros e "mal vistos" bem como de gente "afamiliada" que se mudavam das vilas e povoados próximos para a florescente povoação, os primeiros com intuito de se incorporarem às expedições que demandavam Iguatemi e os últimos para nela estabelecerem suas culturas, que a liberdade do solo fazia fartas e as necessidades de Iguatemi tornavam lucrativas. Em 26 de julho de 1770, Antonio Corrêa Barbosa envia carta à D. Luiz mandando provisão para levantar capela e prometendo promover com brevidade a ereção da povoação em freguesia, o que ocorreu em 1774 (NEME, Mario. 2009, p. 54-63)